Ciúme (Qana)
[geral]
Isso é “estar inflamado”. A calorosa afeição que não suporta ver seu ente querido seduzido por outro, como um homem tem ciúme de sua esposa (Nm 5:14); como Paulo que sentia zelo (ciúmes) pelos santos de Corinto (2 Co 11:2); e como Deus considerava o povo e a terra que Ele havia escolhido e sobre a qual colocara Seu nome (Sl 39:5; Ez 39:25; Jl 2:18; Zc 1:14, 8:2). “O nome do Senhor é Zeloso; Deus zeloso é Ele” (Êx 34:14).
Moisés fala do Senhor provocando ciúme em Israel ao ver os gentios sendo abençoados. Paulo também procurou fazer o mesmo para que eles pudessem ser salvos (Dt 32:21; Rm 10:19, 11:11, 14).
A Imagem do Ciúme, que provoca ciúme, foi vista em visão pelo profeta, erigida no templo (Ez 8:3-5), como quando Manassés ergueu a imagem esculpida na casa do Senhor (2 Rs 21:7); embora, sem dúvida, pelo escopo da profecia, seja feita referência à secreta idolatria em conexão com o serviço do templo e aos ídolos secretos nos corações daqueles que professavam ser adoradores de Deus: isso certamente provocaria o ciúme do Senhor.
A Lei do Ciúme, dada em Números 5:11-31, para quando um homem suspeitasse que sua esposa lhe fosse infiel. A mulher era obrigada a beber água amarga, composta de “água santa”, na qual era colocado pó do chão do tabernáculo (figura do Espírito Santo aplicando à consciência, pela Palavra, o que a morte é, como o julgamento de Deus sobre o pecado) Se ela tivesse sido infiel, seria uma maldição para ela. Apontava figurativamente para a questão da infidelidade de Israel ao Senhor.
Veja: Apêndice nº 22.