Sumo Sacerdote
[geral]
É notável que esse título ocorra raramente no Velho Testamento (Lv 21:10; Nm 35:25, 28, 32; Js 20:6; 2 Rs 12:10; 2 Cr 24:11, etc.). Arão era constantemente chamado de “sacerdote”; mas como seus filhos também eram chamados de sacerdotes, ele era necessariamente o “chefe” e corresponderia ao que é chamado de sumo sacerdote no Novo Testamento. Seu ofício é resumido em poucas palavras: ele foi “constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus” para que ele pudesse oferecer tanto dons quanto sacrifícios pelos pecados. Ele representava o povo diante de Deus: oferecia os sacrifícios que colocavam o povo em relação com Deus (Lv 9), também os do dia da expiação (Lv 16), e os abençoava como sendo de Deus. Ele, como tirado do meio dos homens, era aquele que podia ter compaixão ou tolerância para com os ignorantes e errantes; pois ele mesmo estava rodeado de enfermidades (Hb 5:1-2). Arão não tomou sobre si a honra, nem o fez Cristo (Hb 5:4-5). Tendo realizado a redenção pela oferta de Si mesmo, Ele passou pelos céus e assentou-Se à direita de Deus. Ele Se empatiza com o sentimento de nossas fraquezas tendo sido Ele mesmo tentado como nós somos, à parte do pecado. Ele sempre vive para fazer intercessão por nós, Ele também é o Ministro do santuário – Ele comparece na presença de Deus por nós e é o Grande Sacerdote sobre a casa de Deus (Hb 4:14-15, 8:1). Veja: Arão, Sacerdócio Arônico, Melquisedeque.