Sinai
[geral]
Este nome é aplicado tanto a um monte quanto a um deserto. Eles se encontram entre o Golfo de Suez e o Golfo de Aqaba. O monte é na verdade uma cadeia de colinas altas e às vezes é chamada de Horebe, que pode ser um nome mais geral para toda a cadeia. O Monte Sinai está especialmente relacionado com a entrega da lei. Moisés e os anciãos subiram ao monte, e Moisés recebeu os Dez Mandamentos escritos em duas pedras. Os israelitas estavam localizados no deserto do Sinai, que deve ter sido um lugar grande com capacidade para dois milhões de pessoas. Comparando Êxodo 19:1 com Números 10:11, verá que eles continuaram ali quase um ano.
As montanhas da localidade foram pesquisadas nos dias modernos e uma planície foi encontrada, com cerca de 3km de comprimento e 800 metros de largura, proporcionando amplo espaço para as pessoas se reunirem, e onde poderiam ouvir o trovão e ver o fogo e fumaça saindo do monte. A planície agora se chama er Rahah. Ao lado disso está uma rocha de granito íngreme chamada Jebel Musa (Ras Sufsafeh) que é formada de maneira que os anciãos que acompanharam Moisés parte do caminho para cima, pudessem permanecer lá enquanto Moisés procedia ao cume, que não pode ser visto da planície (Êx 19:1-23; Sl 68:8, 17; Ne 9:13; At 7:30, 38).
O termo Sinai é frequentemente empregado como representando “a lei”, e é usado por Paulo como um símbolo de “escravidão”, pois a lei e a escravidão não podem ser separadas e estão em forte contraste com a “liberdade” com a qual Cristo torna o crente livre (Gl 4:24-25), compare Gálatas 5:1. Veja: o mapa em Jornadas dos Israelitas.