Sara, Sarai

[pessoa]

Esposa de Abraão e mãe de Isaque. Abraão disse que ela era filha de seu pai, mas não de sua mãe, portanto, ele a chamou de “irmã”; mas Deus, em Sua misericórdia, a preservou para Abraão, que, por medo, negou seu verdadeiro relacionamento com ela na terra do Egito e diante de Abimeleque. Sara, sendo estéril, deu a Abraão sua serva egípcia, Agar, que, quando ela concebeu, desprezou sua senhora. Sara então tratou duramente com ela e ela fugiu; mas o Anjo do Senhor a mandou de volta, e Ismael nasceu.

Quando Deus prometeu a Abraão que Sara lhe daria um filho, Ele alterou o nome dela de Sarai para Sara, que significa “princesa”. O significado de Sarai é incerto. Jerome deu “minha princesa”; outros “principesca”; outros “contenciosos”; Fürst diz: “Jah é o governante”. (Veja: Nomes). Quando Sara soube que ia ter um filho, riu consigo mesma, pois era idosa, mas isso foi conhecido pelo Senhor, e então, com medo, negou que havia rido.

Em cumprimento à promessa de Deus, Isaque finalmente nasceu. Quando ele foi desmamado, Ismael foi visto zombando, o que levou Sara a exigir que Agar e Ismael fossem colocados fora. Embora isso fosse doloroso para Abraão, Deus ordenou-lhe que fizesse o que Sara desejava. Isso é retomado em Gálatas 4 como uma figura dos Cristãos sendo filhos da mulher livre, isto é, de Jerusalém que está acima, que, diz o apóstolo, é nossa mãe. Ismael representa o homem nascido segundo a carne, que persegue o nascido segundo o Espírito.

Sara viveu até a idade de 127 anos e morreu em Quiriate-Arba, e foi enterrada na caverna de Macpela, que foi comprada como um local de sepultamento. Sua história é contada em Gênesis 11-23. Sara é apresentada no Novo Testamento como um exemplo de fé (Hb 11:11); e também como uma esposa sujeita ao marido (1 Pe 3:6).