Pilatos

[pessoa]

Procurador da Palestina 26-35 d.C. Ao contrário dos ex-governadores, ele fixou o quartel-general do exército em Jerusalém, em vez de Cesareia. Eles trouxeram seus estandartes com eles, o que causou grande ofensa. Os judeus foram até ele em multidões e, ao descobrir que preferiam sofrer a morte a ceder, ele ordenou que os estandartes fossem removidos. Ele também pendurou em seu palácio em Jerusalém alguns escudos dourados nos quais estavam os nomes de deuses pagãos. Estes foram removidos por ordem de Tibério. Ele passou a usar o “Corbã ou Fundo Sagrado”, levantado pelo resgate dos votos, para formar um aqueduto para o benefício público; mas isso causou uma insurreição, que ele esmagou com sangue. A Escritura também registra que ele misturou o sangue de certos galileus com seus sacrifícios (Lc 13:1). Sua maldade culminou no julgamento e condenação do Senhor. Depois de declarar mais de uma vez que não achava nenhuma culpa n’Ele, e receber o aviso de sua esposa, e ter uma conversa com o Senhor, o que o levou a buscar libertá-lo – mas entregá-Lo para ser crucificado pelo mero clamor dos inimigos do Senhor, mostra a extrema baixeza do seu caráter e sua injustiça. Lavar suas mãos diante da multidão, dizendo: “Estou inocente do sangue deste Justo: considerai isso” é a evidência de que ele tinha uma má consciência, ele sem perceber se condenou por seus próprios lábios. Como Judas, teria sido bom para ele se nunca tivesse nascido, embora, infelizmente, os governantes judeus, que entregaram o Senhor depois de terem visto Seus milagres e ouvido Suas Palavras, tivessem o maior pecado (Mt 27:2; At 4:27; 1 Tm 6:13).

Em consequência das reclamações dos samaritanos, Pilatos foi convocado por Roma para responder às acusações perante o imperador. Ele foi banido e acabou com sua vida por suas próprias mãos. Pilatos é um exemplo notável da maneira como Satanás leva seus tolos ao pecado, e então os incita à sua própria destruição.

Existe um relato de Pilatos ao imperador sobre os milagres e a morte de Cristo, colocando toda a culpa sobre os judeus, também um relato dos “Atos de Pilatos”, mas são considerados espúrios.