Pão
[geral]
Constantemente referido como o sustento do homem, embora o alimento animal possa ser incluído, e assim significa “alimento” em geral (Gn 3:19; Rt 1:6; Sl 41:9). O pão era feito de farinha de trigo, ou de trigo e cevada misturados, ou pelos pobres apenas de cevada. Geralmente era feito em bolos finos que podiam ser assados muito rapidamente quando um visitante chegava (Gn 18:6, 19:3; 1 Sm 28:24). Geralmente era fermentado por um pedaço de massa velha em estado de fermentação. Veja: Fermento.
O Pão não Levedado devia ser comido com algumas das ofertas (Lv 6:16-17); e para a festa de sete dias relacionada com a Páscoa, muitas vezes referida como “a festa dos pães asmos” (Êx 34:18; 2 Cr 8:13; Lc 22:1; 1 Co 5:8): um símbolo de que todo o mal deve ser eliminado para celebrar a festa.
O Senhor Jesus chamou a si mesmo de Pão de Deus, o pão que desceu do céu, o Pão da vida, o Pão vivo, do qual se alguém comer, viverá para sempre: Ele disse: “quem de Mim se alimenta também viverá por Mim”. Ele é o alimento espiritual que sustenta a nova vida (Jo 6:31-58). Isso era prefigurado em Israel pelos pães da proposição,
os doze pães colocados sobre a mesa no lugar santo, novos a cada sábado: eram santos e eram comidos apenas pelos sacerdotes (Lv 24:5-9). É literalmente “pão de face ou presença” (Êx 25:30); e “pão arranjado” ou “ordenado”, como na margem da versão King James em 1 Crônicas 9:32; e no Novo Testamento “pão de exposição” (Mt 12:4; Hb 9:2 – ARA). Isso representava o sustento que Deus proveria para Israel em Cristo, bem como a ordem das doze tribos diante d’Ele; neles estava a administração da generosidade de Deus pela terra por meio de Cristo, assim como Cristo é agora o sustento do Cristão.