Fermento
[geral]
Há muito tempo era usado na fermentação do pão. Como um símbolo, é sempre usado na Escritura para a operação do elemento humano, seja a mente ou a carne, nas coisas de Deus e, portanto, algo mau. Era estritamente proibido ser oferecido em qualquer oferta queimada (Lv 2:11); mas na oferta pacífica, além dos bolos asmos e dos coscorões, o ofertante devia apresentar pão levedado, o qual devia ser comido (Lv 7:12-13, 23:17-18) Sua presença aqui pode parecer sugerir uma exceção à afirmação de que o fermento sempre significa essa forma de mal; mas não é, pois a oferta pacífica é uma figura da adoração, e aí, infelizmente, o adorador não está inteiramente livre do pecado interior. Na parábola do “fermento escondido na farinha”, também representa o mesmo mal, que, de forma traiçoeira, permeia a massa com a qual é misturado. As palavras solenes são adicionadas, “até que tudo esteja levedado” (Mt 13:33). É uma semelhança muito verdadeira do reino de Deus, pois em toda parte dele o mal está se espalhando. Em Mateus 16:6-12, o fermento é aplicado ao ensino dos fariseus e saduceus. Na Igreja, o fermento, quando descoberto, deve ser eliminado, pois “um pouco de fermento faz levedar toda a massa” (1 Cor. 5:6-8); mas no reino é representado como agindo até que tudo esteja levedado (Mt 13:33). É então que o Rei purificará de Seu reino todos os que ofendem e cometem iniquidade, e os lançará na fornalha de fogo.