Túmulo

[geral]

As palavras principais são:

1. qeber, qeburah, τάφος – taphos, de “enterrar” e, portanto, qualquer descrição de local de sepultamento, como Gênesis 35:20, 50:5; Mt 23:29, etc. Elas são frequentemente traduzidas “sepultura”, “sepulcro” (Gn 23:6; Dt 34:6; Mt 23:27).
2. sheol, ἅδης – hadēs, o lugar dos espíritos que partiram (Gn 37:35; Sl 6:5; Os 13:14; 1 Co 15:55, etc. Veja: Inferno.
3. μνῆμα – mnēma, μνημεῖον – mnēmeion, de “lembrar”, portanto, um túmulo ou monumento memorial. Mt 27:52-53, etc. É frequentemente traduzida “sepulcro”, como em João 20:1-11; e Mateus 8:28, etc.

Os túmulos tinham várias descrições: alguns eram simplesmente buracos cavados no solo e às vezes cobertos com uma ou mais pedras grandes, sobre as quais os homens podiam andar sem perceber (Lc 11:44). Alguns eram talhados na rocha, e uma única pedra colocada ou rolada em sua entrada; o túmulo de Lázaro e aquele de José em que o corpo de Jesus foi colocado eram assim. Outros sepulcros ou túmulos eram construídos; uma estrutura ornamental sendo erguida sobre o local onde o corpo foi depositado, semelhante às encontradas em quase todos os cemitérios modernos (Mt 23:29).

Em alguns lugares, e especialmente perto de Jerusalém, há longas passagens, com aberturas nas laterais em que os corpos eram colocados; e continuando essas passagens tais tumbas poderiam ser aumentadas em qualquer extensão. Lemos no Velho Testamento dos túmulos dos reis. Aqueles que agora levam este nome podem ser vistos marcados em mapas ao norte de Jerusalém; e outros chamados túmulos dos profetas são colocados no Monte das Oliveiras. É claro que podem não ser aqueles mencionados na Escritura.

Cavernas naturais também foram usadas como sepulturas, como a caverna de Macpela (Gn 23:3-20). Em Lucas 8:27, lemos sobre um endemoninhado que vivia nos “sepulcros”: eram, sem dúvida, cavernas naturais.

O Senhor comparou os escribas e fariseus hipócritas a sepulcros caiados, cuja beleza exterior contrastava fortemente com os ossos dos mortos e a impureza interior. Há uma tradição de que os sepulcros eram caiados de branco uma vez por ano, para que pudessem ser facilmente vistos e evitados. Chegará a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão Sua voz e sairão, alguns para a ressurreição da vida e outros para a ressurreição do juízo (Jo 5:28-29 – ARA).