Ágata
[mineral]
- kadkod, ἴασπις – íaspis: da raiz “produzir faísca” e, portanto, uma “pedra preciosa cintilante, rubi” (Gesênio). “Uma pedra preciosa brilhante, cintilante, provavelmente um carbúnculo, assim chamada por sua cor vermelha cintilante” (Fürst). Ocorre apenas duas vezes: uma em Isaías 54:12: “farei os teus vitrais de rubis [ágatas – KJV]”. Poderia se pensar que isso signifique que a ágata era transparente e que as janelas deveriam ser envidraçadas com ágatas; mas as janelas nessa época não eram envidraçadas. Outros traduzem a palavra minaretes, pináculos, ameias e, em vez de ágatas, muitos preferem rubis. A outra passagem é Ezequiel 27:16: “A Síria negociava contigo... e corais e cristais [ágata – ARF ou rubis – TB e AIBB] traziam às tuas feiras”; elas vinham de Damasco. A versão King James, J. N. Darby e outras traduzem novamente “rubis”, o que concorda bem com o significado da palavra.
- shebo, ἀχάτης – achates (Vulgata), oriunda de “queimar, brilhar” (Fürst). “Uma pedra composta formada por quartzo, calcedônia, cornalina, sílex, jaspe e, portanto, cintilante com cores diversas” (Delitzsch). Bochart rastreia a palavra até uma raiz que significa “ser manchada”. Esta pedra preciosa foi descrita como uma variedade semitransparente e não cristalizada de quartzo; é encontrado em camadas paralelas ou concêntricas de várias cores e apresenta matizes diferentes no mesmo espécime. Geralmente é traduzida como “ágata”. Foi a pedra escolhida para o segundo lugar na terceira fileira do peitoral do sumo sacerdote (Êx 28:19, 39:12).