Jeoaquim
[pessoa]
Nome dado por Faraó Neco a Eliaquim, filho de Josias, rei de Judá, a quem constituiu rei na casa de Jeoacaz, seu irmão. Ele reinou de 610 a 599 a.C. (2 Rs 23:34-36). Ele foi inicialmente tributário do Egito; mas sendo o Egito derrotado pela Assíria em Carquemis, em 606 a.C., ele se tornou tributário da Babilônia. Nabucodonosor visitou Jerusalém, amarrou Jeoaquim em correntes para carregá-lo para a Babilônia, mas aparentemente alterou seus planos e o deixou em Jerusalém como subordinado; ou, se o carregou para a Babilônia, permitiu-lhe retornar (2 Cr 36:5-8; Dn 1:2). Depois de 3 anos, Jeoaquim se revoltou e Deus enviou contra ele tropas dos caldeus, sírios, moabitas e amonitas para destruir Judá por causa de sua maldade (2 Rs 24:1-5).
Jeoaquim foi advertido muitas vezes, mas se ressentiu das admoestações e matou o profeta Urias. No quarto ano de seu reinado, Jeremias escreveu em um livro suas profecias contra Judá e Israel, que foram lidas na casa do Senhor; mas quando a notícia disso chegou ao rei, ele mandou buscar o livro, ouviu-o ser lido e depois o cortou em pedaços e queimou-o. Ele ordenou a prisão de Jeremias e de Baruque, que havia escrito o livro; mas o Senhor os escondeu. Deus declarou que o puniria e disse: “Em sepultura de jumento, o sepultarão, arrastando-o e lançando-o para bem longe, fora das portas de Jerusalém”; seu fim não é registrado (Jr 22:18, 24, 26:21-23, 36:9-32).