Jardim, Jardineiro

[geral]

No Oriente, os jardins eram porções de terreno para cultivo, e muitas vezes cercados por muros, nos quais eram cultivadas frutas e ervas. A água sempre era necessária: no jardim do Éden havia um rio pelo qual era irrigado; e, portanto, um lugar fértil era descrito como bem regado, “como o jardim do Senhor” (Gn 13:10). Também é usado figurativamente para uma grande bênção: quando Israel for restaurado, “sua alma será como um jardim regado” (Jr 31:12); ao passo que, sob os juízos de Deus, eles eram como uma floresta sem água (Is 1:30).

O jardim também era visto como um lugar de delícias, e muitas vezes é usado figurativamente neste sentido (Ct 4:12-16, 5:1, 6:2, 11, 8:13). Os jardins também eram locais retirados onde havia pecados ocultos (Is 65:3, 66:17).

Os dois jardins mais notáveis na Escritura foram os jardins do Éden e do Getsêmani. Apenas uma vez lemos sobre um “jardineiro” (Jo 20:15 – ARA), embora, desde a maldição sobre o solo, sempre deve ter havido alguns que trabalharam em jardins (compare Gn 3:19; Ct 1:6); e no Éden, antes da maldição, Adão foi colocado no jardim “para o lavrar e o guardar” (Gn 2:15).