Idade do Homem

[geral]

De Adão a Noé, os homens viveram muito mais tempo do que no período que se seguiu. Adão viveu 930 anos, Noé 950 e Metusalém 969, o período mais longo registrado. Após o dilúvio, Sem viveu 600 anos, mas ninguém depois dele chegou aos 500. Em Pelegue há outro declínio, ele viveu 239 anos; Abraão apenas 175 anos. Podemos entender facilmente por que Deus fez com que as pessoas nos primeiros anos da Terra vivessem muito mais tempo do que depois. Deus disse a Adão: “Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a Terra” (Gn 1:28). Ele também disse o mesmo a Noé depois do dilúvio (Gn 9:1, 7). Quando a Terra se tornou cada vez mais povoada, a vida do homem foi encurtada. A única sugestão do que talvez agora possa ser chamada de longevidade normal do homem está no Salmo 90:10 e, no entanto, é um lamento por sua vida curta e atribulada: “A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos”. Isso é notável como sendo, de acordo com o título desse salmo: “Uma oração de Moisés, homem de Deus”, pois lemos que Moisés viveu 120 anos, e “os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu ele o seu vigor” (Dt 34:7); mas o Salmo foi profético tanto para os nossos tempos como para os tempos futuros, e Moisés direciona o homem de vida curta para a eternidade de Deus (Sl 90:2). Nos 1.000 anos do Milênio, aparentemente ninguém morrerá, exceto o ímpio, e aquele que tiver 100 anos de idade será chamado de criança: os dias do povo de Deus serão como os dias de uma árvore, e, quando a maldição for removida, eles irão aproveitar por muito tempo o trabalho de suas mãos (Is 65:20-22).