Hebreus, Epístola aos
[bíblia]
Esta é a única epístola atribuída a Paulo que não leva seu nome. Em todos os MSS mais antigos, seu nome não ocorre, nem no início nem no final. A maioria dos primeiros escritores a atribui a Paulo, embora com alguns houvesse dúvidas a respeito. 2 Pedro 3:15-16 parece confirmar a autoria de Paulo, além das evidências internas dela. A questão de quem foi o escritor não toca em sua inspiração: disso não pode haver dúvida legítima. Pode ser que o nome de Paulo seja omitido porque ele foi tão difamado pelos judeus, muitos dos quais eram parentes daqueles a quem ele estava escrevendo, para que eles não tivessem preconceito contra a epístola. Sem dúvida, muitos a quem ele estava escrevendo tinham ouvido os discursos do Senhor, e a epístola era, por assim dizer, um discurso adicional de Deus por meio de Cristo como Seu Apóstolo: “Ele nos falou em [Seu] Filho”. Aqui Paulo se coloca com os ouvintes.
Foi escrita para os judeus como pessoas já em relacionamento com Deus, mas evidencia que apenas aqueles que receberam o Senhor Jesus como Mediador estavam realmente nesse relacionamento e eram “participantes da vocação celestial”. Mostra que eles não precisavam mais das sombras das coisas celestiais, pois em Cristo Jesus as próprias coisas celestiais deveriam ser possuídas. Coisas eternas são faladas para o deslocamento daquelas que eram temporais. Não é propriamente uma epístola dirigida a uma assembleia, mas um tratado, no qual a glória celestial de Cristo é contrastada com as esperanças terrenais.
A maneira terna como o apóstolo lida com as consciências dos judeus ainda apegados ao judaísmo está em marcante contraste com a maneira severa como ele escreve aos gálatas, que como gentios nunca deveriam ter se colocado sob lei. Os hebreus crentes precisavam ser desapegados da terra e apegados a Cristo no céu; mas embora a associação com Cristo seja tocada, a união com Ele não é ensinada na epístola, nem é revelado o relacionamento do crente com Deus como Pai. Os santos são vistos como se estivessem no deserto a caminho do descanso de Deus. De acordo com isso, o tabernáculo é referido, e não o templo, que pertence ao reino. Como seria de se esperar, a epístola contém muitas citações do Velho Testamento, mas elas são frequentemente citadas como meio de contraste, e não de comparação.
Não se sabe quando e onde a epístola foi escrita: o serviço do templo ainda estava sendo realizado e, portanto, foi escrito antes de 70 d.C. (compare Hb 8:4-5, 10:11, 13:10). Provavelmente data de 63 ou 64 d.C.
O grande assunto da Epístola aos Hebreus é a aproximação a Deus, cuja base é encontrada na bendita Pessoa e obra do Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo. Ele é visto como o Apóstolo e Sumo Sacerdote, enquanto Sua obra é apresentada, de tal natureza que dá coragem ao crente para entrar no Santo dos santos por um caminho novo e vivo inaugurado por Cristo, que morreu e ressuscitou, e entrou como o Grande Sacerdote da casa de Deus. Esta entrada é o clímax ao qual a epístola conduz os crentes hebreus, em completo contraste com o sistema que, embora dado por Deus, deixou os adoradores à distância e o Santo dos santos inacessível ao homem. Eles deviam aprender a incomparável superioridade daquilo que havia sido trazido pelo próprio Deus por meio de Cristo, sobre tudo o que havia sido dado por Ele por meio de Moisés, e que, embora tudo estivesse na base de fé, com o sofrimento presente, eles foram trazidos em coisas melhores: eles tinham melhores promessas, melhores esperanças e privilégios aos quais aqueles que serviam no tabernáculo não tinham direito. Mas tudo gira em torno da glória da Pessoa do Senhor Jesus.
Em Hebreus 1. Deus falou no Filho. Ele é o Apóstolo em Quem Deus fala, uma das Pessoas da Trindade – a expressão exata de Sua substância. Novamente, quando visto como nascido na Terra, gerado no tempo, Ele ainda é o Filho; Sua Pessoa é identificada com Sua Humanidade. A este respeito, Ele herda um nome mais excelente do que os anjos. Ele é adorado por eles. Ele é chamado de Deus. Se, sendo Homem, Ele tem companheiros, Ele está acima deles. Ele é o Criador. Ele está colocado à direita de Deus, onde nenhum anjo jamais foi colocado.
Hebreus 2. Tendo assim apresentado a gloriosa Pessoa como Aquele em Quem Deus falou nestes últimos dias ao Seu povo, o escritor inspirado em Hebreus 2 avisa, num parêntese, para aqueles que tinham crido, do perigo de se desprezar tal mensagem, e da impossibilidade de escapatória para aqueles que negligenciassem tão grande salvação, que primeiro foi apresentada pelo próprio Senhor, e foi confirmada por aqueles que O ouviram, a quem Deus também deu testemunho por vários atos de poder. O assunto da Pessoa é então retomado. Se Deus Se tivesse revelado no Filho feito Homem, o homem também se apresenta perante Deus neste mesmo Ser bendito, e isto em resposta à citação do Salmo 8: “Que é o homem, para que Te lembres dele?” (AIBB). Jesus é o “Filho do Homem”, na verdade feito um pouco menor do que os anjos por causa do sofrimento da morte, mas agora coroado de glória e honra. Tudo deve ser colocado em conformidade com a mente e vontade de Deus por meio da morte de Cristo. Mas Ele não está sozinho nos propósitos de Deus quanto à glória, Ele é o Líder de muitos filhos, destinados a esta plenitude de bênçãos, e como Líder Ele alcançou o fim por meio do sofrimento. Em seguida, é declarado o que é do mais profundo interesse, a saber, que aqueles que são santificados – crentes n’Ele – são todos um com o próprio Santificador: eles são Seus irmãos e formam uma companhia identificada com Ele: “Eis-Me aqui a Mim e aos filhos que Deus Me deu”. Ele havia participado de carne e sangue e havia morrido para que isso acontecesse, tendo em Sua morte anulado o diabo e destruído o poder da morte para os Seus, que agora estavam em liberdade. Ele assumiu, não a causa dos anjos, mas a semente de Abraão. Convinha que Ele, em todas as coisas, fosse feito como Seus irmãos, para que Ele pudesse ser um Sumo Sacerdote misericordioso e fiel nas coisas relacionadas a Deus, para fazer propiciação pelos pecados do povo. Como tal, Ele é capaz de socorrer o tentado, tendo Ele mesmo sofrido ao ser tentado.
Hebreus 3-4. Será notado que em Hebreus 1-2 Deus está falando ao homem, e o homem é apresentado a Deus na mesma Pessoa bendita. Assim, em Hebreus 3-4, os hebreus, como participantes da vocação celestial, são convidados a considerar “a Jesus Cristo, Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão”. Comparado com Moisés, que de fato foi fiel como servo na casa de Deus, Cristo foi fiel.
Mas Ele foi o construtor da casa, e o Filho sobre ela. “A qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim” Este “se” introduz uma referência aos 40 anos peregrinando no deserto, o argumento sendo que os hebreus naquela época não eram capazes de entrar no descanso de Deus por não terem dado ouvidos à Palavra – por causa da incredulidade. Este é um aviso para o tempo presente. O descanso de Deus é o que Ele tem em vista para o Seu povo. Que ninguém pareça ficar aquém disso. O descanso agora não é nem da criação nem de Canaã, mas um ainda futuro, no qual entram os que creem. Que todos usem diligência para entrar nesse descanso, dando ouvidos à Palavra, que é mais cortante do que uma espada de dois gumes e descobre os próprios motivos do coração. Retornando desta explicação sobre o “se”, o escritor retoma o fio de Hebreus 3:6: “Visto que temos um grande Sumo Sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão” (Hb 4:14). Ele é um Sumo Sacerdote capaz de simpatizar com as fraquezas dos crentes, tendo sido tentado, à parte do pecado, em todas as coisas como eles são. Eles devem se aproximar do trono da graça, portanto, com ousadia, a fim de receber misericórdia e encontrar graça para auxílio em tempo oportuno. Este aspecto do sacerdócio de Cristo é para o alívio deles daquilo que, de outra forma, os desviaria do caminho.
Em Hebreus 5-8, o assunto do sacerdócio de Cristo é continuado, com outra explicação nos capítulos 5 e 6 sobre a condição dos santos hebreus e advertências daí decorrentes. Sumos sacerdotes entre os homens, como Arão, tinham suas funções, mas eram chamados por Deus à dignidade. Portanto, Cristo, chamado por Deus de Seu Filho, é também escolhido por Ele como Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. É então dada a testemunha de Sua dependência e obediência perfeita nos dias de Sua carne, e que, aperfeiçoado como Sumo Sacerdote além da morte, Ele Se tornou, para todos os que O obedecem, Autor da salvação eterna. D’Ele muito precisava ser dito, mas o estado dos hebreus exigia um comentário crítico. Eles não fizeram nenhum progresso no crescimento espiritual, mas se tornaram bebês.
Hebreus 6. Eles são exortados a deixar os princípios iniciais da doutrina do Cristo e prosseguir com o que pertencia ao pleno crescimento. A desesperança da apostasia é mais solenemente exposta, mas daqueles a quem se dirige, o escritor está persuadido a esperar coisas melhores e os pressiona a seguir aqueles que, pela fé e longa paciência, herdaram as promessas. Todas essas promessas baseavam-se em graça e foram garantidas aos herdeiros da promessa pela Palavra e juramento de Deus. Eles então têm um forte encorajamento e a esperança colocada diante deles como uma âncora da alma que entra dentro do véu – na própria presença de Deus, onde Jesus entrou como o Precursor – um Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque.
Em Hebreus 7, alguns detalhes são dados de Melquisedeque. Seus títulos são interpretados – rei da justiça e rei da paz. O fato é que nada é dito sobre seu pai, mãe ou genealogia; nada de seu nascimento ou morte; diz-se que ele é semelhante ao Filho de Deus e permanece sacerdote continuamente. A grandeza desse personagem é então refletida, como evidenciado pela conduta de Abraão para com ele, e ele é mostrado ser superior a Levi. Além disso, se a perfeição veio com Levi, por que falar de outro sacerdote de outra ordem? Melquisedeque é, de fato, a figura do sacerdócio de Cristo, constituído segundo o poder de uma vida sem fim. Havia uma anulação do sacerdócio Aarônico, porque estava conectado com a lei que nada aperfeiçoava, e trazendo uma melhor esperança pela qual nos aproximamos a Deus. A superioridade do sacerdócio de Cristo é ainda evidenciada por ter sido introduzida por meio de um juramento e por continuar para sempre. Ele então é capaz de salvar completamente aqueles que por meio d’Ele se aproximam a Deus, sempre vivendo para interceder por eles.
O Sumo Sacerdote dos Cristãos é o Filho, santo, inocente, imaculado e, como o Homem, feito mais alto que os céus. Ele não precisava, como outros sacerdotes, oferecer sacrifícios por Seus próprios pecados; Ele Se ofereceu de uma vez por todas pelos pecados do povo.
Em Hebreus 8, um resumo é dado, apresentando novamente a glória de nosso Sumo Sacerdote, onde Ele está assentado e do que Ele é ministro; tudo é contraste com o que, como judeus, eles tinham na velha ordem. O ministério é mais excelente; a aliança, da qual Ele é Mediador, é melhor, estabelecida na base de melhores promessas. Uma nova aliança havia sido falada nos profetas, não como a primeira, pois era baseada no princípio da graça soberana. A velha aliança estava prestes a desaparecer.
Se Cristo for esse tal Sacerdote, Ele deve ter “algo a oferecer”, e nos capítulos seguintes o valor de Sua oferta é mostrado. Ele fez isso uma vez, quando Se ofereceu.
Em Hebreus 9-10:18, o contraste entre as duas alianças é ainda mais ampliado. Certas características do arranjo do tabernáculo são dadas com respeito ao lugar santo e ao Santo dos santos. No primeiro os sacerdotes iam o tempo todo, mas no segundo apenas o sumo sacerdote e uma vez por ano. O caminho para o Santo dos santos não havia sido manifesto enquanto o primeiro tabernáculo estava em pé, onde dons e sacrifícios eram oferecidos, os quais não podiam dar uma consciência perfeita àqueles que os ofereciam. Mas Cristo, em contraste com isso, tinha, em conexão com um tabernáculo celestial, entrado uma vez no Santo dos santos por Seu próprio sangue, tendo obtido uma redenção eterna. O sangue de Cristo, que pelo do Espírito eterno Se ofereceu a Si mesmo imaculado a Deus, foi eficaz em completo contraste com o sangue ou as cinzas da vítima de outrora. Os “chamados” agora receberam a promessa da herança eterna. Tudo foi estabelecido com base na morte. O tabernáculo era apenas um modelo de coisas nos céus, que deveria ser purificado com melhores sacrifícios do que os de touros e bodes. Cristo entrou no próprio céu, para aparecer na presença de Deus por nós. Sua obra nunca precisou ser repetida, como os sacrifícios anuais apresentados pelos sumos sacerdotes. Ele uma vez Se manifestou na consumação dos séculos para aniquilar o pecado pelo sacrifício de Si mesmo. E como cabia ao homem morrer e depois ser julgado, Cristo levou os pecados de muitos, tendo suportado o juízo devido a eles, e aparecerá aos que O esperam para a salvação, tendo destruído o poder da morte.
Da grande obra de Cristo e das boas coisas futuras que dependiam dessa obra, a lei tinha apenas sombras, não a própria imagem. Os sacrifícios anuais nunca aperfeiçoaram aqueles que os trouxeram; do contrário, eles teriam deixado de ser oferecidos pelos adoradores que não teriam mais consciência de pecados; pecados eram, de fato, trazidos à mente todos os anos, não eram tirados para sempre. Mas havia Alguém que, vindo ao mundo, poderia falar de um corpo preparado para Ele, no qual Ele cumpriria a vontade de Deus. Sacrifício e oferta e oblações pelo pecado foram retirados, para que a vontade de Deus pudesse ser realizada por Seu Filho no corpo preparado. Por esta vontade, os crentes em Cristo foram santificados por Sua única oferta. Em contraste com os sacerdotes, que sempre se levantavam, oferecendo frequentemente os mesmos sacrifícios, com resultados estéreis quanto ao tirar os pecados, Ele, tendo oferecido um sacrifício pelos pecados, assentou-Se para sempre à destra de Deus, sendo Sua rejeição na Terra indicada pelas palavras do salmo, “Assenta-te à Minha mão direita, até que ponha os Teus inimigos por escabelo dos Teus pés”. Os santificados foram agora aperfeiçoados para sempre. Seus pecados nunca seriam lembrados, sendo o Espírito Santo o testemunho disso. Portanto, não resta mais sacrifício (oblação) pelo pecado.
Hebreus 10:19 dá aplicação imediata de tudo isso. Temos ousadia para entrar no Santo dos santos – a presença de Deus – pelo sangue de Jesus, por um caminho novo e vivo, através do véu, isto é, através de Sua carne. E temos um grande Sacerdote da Casa de Deus. Então “cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa”. Este é o clímax da epístola. Outros resultados seguem: “Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança” e “consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras”. Uma segunda advertência solene é dada quanto ao perigo de apostasia. Os hebreus deveriam se lembrar de como haviam sofrido por causa da verdade, e não deveriam agora rejeitar sua confiança, que teria grande recompensa.
Em Hebreus 11-12, sobre a questão da fé “para a salvação da alma”, uma nuvem notável de testemunhas é reunida para dar seu testemunho, por assim dizer, deste grande princípio. Começando com Abel e terminando com Raabe, várias características individuais da fé e suas consequências são apresentadas, enquanto em Hebreus 11:32 é dado um grupo de dignos, muitos não mencionados pelo nome, que pela fé triunfaram de diferentes maneiras por meio do sofrimento, no que diz respeito a quem se acrescenta: “E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados”. A aplicação disso aos crentes hebreus é dada de uma vez: “Portanto nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, Olhando para Jesus, Autor e Consumador da fé”. Ele alcançou a meta, a destra do trono de Deus, por meio do sofrimento. Os crentes devem resistir até ao sangue, se necessário, lutando contra o pecado. Afinal de contas, a correção é necessária e uma prova do interesse de Deus por eles como filhos. Para os exercitados por ela, a prova produziria o fruto pacífico da justiça. Os hebreus deviam encorajar os fracos; mas também vigiar para que ninguém se privasse da graça de Deus, e para que o mal não se introduzisse entre eles.
Um contraste muito marcante entre o terror da lei e a plenitude da graça é dado agora, à qual os Cristãos vieram agora com todas as suas bênçãos. Que se acautelem de recusar Aquele que agora fala do céu. Tudo seria abalado por Ele, exceto o reino que Ele estabelece e que os crentes recebem. Que eles O sirvam com reverência e temor piedoso.
Hebreus 13. Seguem-se algumas exortações quanto ao amor, hospitalidade e vínculo matrimonial. Os crentes devem considerar os que estão em aflição, devem ter cuidado com a cobiça e se contentar com as circunstâncias atuais, já que Ele está com eles. Líderes que foram fiéis e faleceram deveriam ser lembrados e sua fé ser seguida. Mas Jesus Cristo é o mesmo no passado, presente e futuro. Os hebreus são advertidos contra “doutrinas várias e estranhas”, uma mistura sistemática de judaísmo e Cristianismo. Referindo-se ao grande dia da expiação, é mostrado que o altar do Cristão era um dos quais os que servem no tabernáculo não têm direito de comer. O sacrifício naquele dia foi totalmente queimado fora do arraial, Jesus havia sofrido fora da porta – fora do sistema judaico que O rejeitou. Os crentes n’Ele devem agora ir a Ele, levando Seu vitupério. É a ruptura final entre o Cristianismo e o judaísmo. Sacrifícios de louvor e de fazer o bem devem ser prestados a Deus. Seus guias deviam ser obedecidos, pois cuidavam de suas almas. O escritor recomenda os santos ao Deus de paz, que ressuscitou dos mortos o Senhor Jesus, o Grande Pastor das ovelhas, no poder do sangue da aliança eterna, para que fossem perfeitos em toda boa obra para fazer a Sua vontade.
Uma palavra sobre a libertação de Timóteo e as saudações mútuas encerram esta epístola profundamente importante.