Hamã
[pessoa]
O ministro-chefe de Assuero na época de Ester. Ele era chamado de “agagita”, o que o associava aos amalequitas, um povo que havia atacado Israel maliciosamente. Uma guerra perpétua havia sido pronunciada contra eles pelo Senhor e isso explica a recusa de Mardoqueu em prestar reverência a Hamã, que tanto feriu seu orgulho e despertou sua ira, que ele planejou destruir não apenas Mardoqueu, mas todos os judeus que estavam nos domínios do rei. Sua oferta da imensa soma de 10.000 talentos de prata deveria ter mostrado ao rei que ele tinha algum fim sinistro em vista. Sorte (Pur) foi lançada para se obter um dia propício para a destruição deles. Não querendo, porém, esperar por aquele dia distante, pensou que se livraria imediatamente de Mardoqueu, enforcando-o, e preparou uma forca para o propósito, com a intenção de pela manhã pedir a sua vida ao rei. Mas Deus, que estava cuidando de tudo, fez com que o rei naquela mesma noite fosse lembrado dos serviços de Mardoqueu, o que resultou em Hamã sendo compelido a levar sua pretendida vítima pela cidade no cavalo do rei, e proclamá-lo como o homem a quem o rei se agradava honrar. Então Ester implorou por sua vida e pela salvação de seu povo, apontando Hamã como aquele que havia planejado sua destruição; e ele foi enforcado na própria forca que havia preparado para Mardoqueu (compare Pv 26:27). Os dez filhos de Hamã também perderam a vida. Assim, Deus cuidou de Seu povo em seu cativeiro e fez com que o ardil de seu inimigo caísse sobre sua própria cabeça, como será com Satanás (Et 3-9).