Fogo
[geral]
Deus foi revelado no fogo logo cedo. O caráter perscrutador de Seu justo julgamento foi assim apresentado, seja na aceitação do bem ou na condenação do mal. Quando Moisés em Horebe se aproximou da sarça ardente, ele foi advertido a não se aproximar, mas a tirar os sapatos, pois o solo era santo. Deus falou com ele da sarça ardente (Êx 3:1-6). No Monte Sinai, “E o aspecto da glória do Senhor era como um fogo consumidor” (Gn 24:17). Moisés declarou a Israel: “o Senhor, teu Deus, é um fogo que consome” (Dt 4:24). Quando Arão começou seu ministério no tabernáculo, o fogo saiu “de diante do Senhor, e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar” (Lv 9:24: compare 1 Rs 18:38; 1 Cr 21:26; 2 Cr 7:1-3). Nadabe e Abiú ofereceram “fogo estranho”, e saiu fogo do Senhor e os consumiu (Lv 10:1-2). Assim, Deus Se manifestou em fogo a Moisés. Ele mostrou Sua aceitação de sacrifícios com fogo do céu; Ele vindicou Seu servo Elias, quando ele se levantou sozinho contra os profetas de Baal, consumindo o sacrifício, a lenha e a pedra, pelo fogo vindo do céu (1 Rs 18:38); e Ele vindicou Sua própria honra com fogo, destruindo aqueles que eram desobedientes em se aproximar d’Ele. A ideia geral em “fogo” é a de juízo.
No Novo Testamento é repetido: “Nosso Deus é um fogo consumidor” (Hb 12.29), para consumir a escória no Cristão, como o ouro é provado e purificado no fogo; e para julgar e punir os ímpios com fogo inextinguível; que também são descritos como sendo batizados com fogo (Mt 3:11-12). Uma das coisas mais terríveis relacionadas com esta palavra é a descrição do lugar da punição eterna como o lago de fogo (Ap 19:20, 20:10, 14-15). Que misericórdia ser livrado de lá!