Filisteus
[povo]
Descendentes, com os Caftorim, dos Patrusim e os Casluim, dois grupos de famílias descendentes de Cam (Gn 10:14; Dt 2:23; Jr 47:4; Am 9:7). Eles foram encontrados no sudoeste da Palestina quando Abraão foi peregrinar em Gerar (Gn 20); e tanto Abraão quanto Isaque tiveram contendas com eles a respeito dos poços que haviam cavado (Gn 21:25-34, 26:1-18). Eles eram um povo guerreiro, razão pela qual Deus não conduziu os israelitas para perto deles quando os tirou do Egito (Êx 13:17). É provável que no início fossem uma espécie de colônia do Egito. Suas cinco cidades comandavam a estrada costeira do Egito à Síria, e há prova de que o Egito tinha um forte controle sobre a Palestina antes da chegada de Josué; mas então estava declinando.
Ao ocuparem parte da terra prometida, os israelitas deveriam tê-los desapropriados; mas quando Josué era velho, “todos os termos dos filisteus” (Js 13:12) ainda não estavam ocupados pelos israelitas. Eles representam a pretensão e intrusão do homem na carne naquilo que pertence a Deus. O nazireado em Sansão é o meio de libertação de Deus, mas o nazireu falhou totalmente, e nos dias de Eli os israelitas foram conquistados pelos filisteus e a arca tomada. Quando Saul era rei, ele tinha medo deles e eles puderam entrar em seus domínios e, em uma batalha, Saul e seus filhos perderam a vida. Foi por Davi, o rei de Deus, que os filisteus foram realmente conquistados e, sob o comando de Salomão, vemos que foram feitos tributários.
Quando o reino de Israel foi dividido, os filisteus recuperaram parcialmente sua independência. Deus os usou às vezes para punir Seu povo culpado, e outras vezes deu aos que O serviam poder sobre eles. Nos profetas, a destruição é pronunciada sobre sua terra e o resto do povo. As cinco cidades fortificadas dos filisteus, com suas “filhas” ou aldeias dependentes, eram Gaza, Asquelom, Asdode, Gate e Ecrom. Os filisteus eram idólatras e adoravam Dagom, Astarote e Baal-Zebube (1 Sm 5:2, 31:10; 2 Rs 1:2; Jr 47; Ec 25:15-17; Am 1:7-8; Sf 2:5).