Festas
[geral]
As festas de Jeová, conforme instituídas pela lei dada por Moisés, têm mais o caráter de comemorações ou assembleias da congregação para celebrar procedimentos especiais do Senhor e, consequentemente, épocas especiais – sendo chamadas de “santas convocações” na história de Seu povo. Uma lista das festas anuais é dada em Levítico 23. A primeira mencionada é o sábado, e se este for contado como uma festa, considerando a Páscoa e a festa dos pães asmos como uma, há sete ao todo – o número perfeito. Se o sábado não estiver incluído, visto que era uma festa semanal, sendo o descanso de Deus, e no qual as outras estavam fundadas, então a Páscoa e a festa dos pães asmos podem ser contadas como duas, e ainda assim são sete. Não pode haver dúvida de que essas sete festas eram figuras das formas de bênção que provêm da cruz para o Milênio. Elas estão assim estabelecidas:
Essas sete são chamadas de “festas fixas” (Nm 29:39; 1 Cr 23:31; 2 Cr 31:3; Ne 10:33). Também “santas convocações”, quando o povo se reunia para oferecer as várias ofertas e, assim, ser lembrado de sua associação com o Deus vivo, a Quem deviam todas as suas bênçãos. Para garantir isso pelo menos três vezes no ano, foi ordenado que todos os homens deveriam comparecer perante o Senhor três vezes no ano, e eles não deveriam parecer vazios. Essas ocasiões eram na Festa dos Pães Asmos (sem dúvida incluindo a Páscoa); a Festa das Semanas ou “da Sega [Ceifa – TB]”; e a Festa dos Tabernáculos, ou “da Colheita” (Êx 23:14-17; Dt 16:16). Veja: Páscoa.
Há duas outras festas mencionadas como anuais que aparentemente não foram ordenadas por Deus. Uma no dia 25 de Quisleu, a Festa da Dedicação, instituída por Judas Macabeu quando o templo foi rededicado após ser profanado por Antíoco Epifânio, em 165 a.C. (Jo 10:22). A outra, a Festa de Purim, nos dias 14 e 15 de Adar, quando os judeus foram libertados da ameaça de destruição planejada por Hamã (Et 9:21, 26).