Crucificação
[geral]
A mais dolorosa e degradante pena de morte, reservada aos piores crimes e às classes mais baixas de pessoas. Os romanos usavam uma viga curta presa a uma longa e vertical, na qual era colocado um pedaço de madeira para apoio dos pés. Pregos eram cravados nas mãos e nos pés; mas os historiadores dizem que às vezes os pés eram apenas amarrados. A tortura era terrível e a sede grande; mas em alguns casos a vida durava três dias, se nenhuma das partes vitais fosse injuriada. A crucificação do Senhor Jesus e dos dois malfeitores é o único caso citado na Escritura: a crucificação não era praticada pelos judeus. Uma bebida entorpecente era dada aos prisioneiros, mas o Senhor a recusou. Ele beberia o cálice amargo até o fim. É claro pela Escritura, que por Seu clamor em alta voz pouco antes de Sua morte, como afirmado no evangelho segundo João (Jo 10:18) que Ele entregou Sua vida (Lc 23:46; Jo 19:30). O Senhor Se referiu à maneira de Sua morte como sendo levantado da Terra, de forma que a morte por apedrejamento não teria correspondido a isso (Jo 3:14, 8:28, 12:32). Também lemos que Ele foi feito maldição por nós; pois “Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gl 3:13; Dt 21:23). Assim, o bendito Senhor, ao salvar o homem rebelde, desceu à forma mais baixa de morte.
A crucificação é usada metaforicamente para instruir aqueles que estão associados com Cristo: dos crentes é dito que seu “velho homem” foi crucificado com Ele (Rm 6:6). Paulo poderia dizer que foi crucificado com Cristo; e que, por Cristo, o mundo estava crucificado para ele, e ele para o mundo (Gl 2:20, 6:14). Ele aceitou o julgamento de si mesmo na cruz e foi cortado do mundo da mesma forma.