Baal, Baalim

[deus]

O nome significa “senhor, possuidor”; o principal deus masculino dos fenícios e dos cananeus, assim como astarote era a principal deusa feminina. Os israelitas, ao entrar na terra, sem dúvida encontraram templos, bosques, altares e altos dedicados a Baal: incenso e ofertas queimadas eram oferecidos; crianças foram sacrificadas a ele, enquanto uma grande comitiva de profetas e sacerdotes era mantida em seu serviço, como é manifestado pelo reavivamento posterior de seus seguidores (Nm 22:41; 1 Rs 18:22; Jr 11:13, 19:5, 32:29).

Os filhos de Israel logo foram levados à adoração de Baal (Jz 2:11, 13, 3:7, 6:31-32, 8:33, 10:6, 10); e embora sob Samuel eles o abandonassem (1 Sm 7:4, 12:10), mesmo assim, após a divisão do reino, Baal foi totalmente estabelecido em Israel por Acabe (1 Rs 16:32). Elias, porém, se levantou pelo Senhor, e levantou a questão com Israel se o Senhor era Deus ou se Baal, e estabeleceu os direitos do Senhor por meio de fogo vindo do céu. Isso levou à destruição de todos os profetas de Baal (1 Rs 18:17-40); mas a adoração idólatra a ele continuou até os dias de Jeú, que matou seus adoradores e destruiu sua casa e imagens (2 Rs 10:18-28). No entanto, foi estabelecido novamente em Israel, e sob Acazias e Atalia estendeu-se também a Judá, durante os reinados de Acaz e Manassés, sendo os adoradores de Baal encontrados lá (2 Rs 11:18, 16:3-4, 17:16-17, 21:3). Assim, Satanás conseguiu desviar à idolatria o povo favorecido de Deus por quem Ele tanto havia feito.

O conselho de Balaão foi muito bem-sucedido, usando as mulheres de Canaã como armadilha que levou Israel à idolatria.

A palavra Baal é usada de várias formas, às vezes se referindo ao deus e em outros casos a pessoas ou lugares.