Aspersão
[geral]
Este modo de aplicar sangue como testemunho de morte era para:
- Proteção. Quando todos os primogênitos no Egito deviam ser mortos, aos israelitas foi dito que colocassem nas ombreiras e vergas das suas portas o sangue de um cordeiro, e o Senhor disse: “vendo Eu sangue, passarei por cima de vós”. Morte já tinha anulado o poder da morte (Êx 12:7, 13).
- Purificação. Arão e seus filhos foram aspergidos com sangue. Moisés “aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério, e quase todas as coisas segundo a lei, se purificam com sangue”. A morte separou a família sacerdotal de suas próprias associações (Êx 29:21; Hb 9:21-22).
- Apresentação. No holocausto, o sangue era aspergido à roda sobre o altar; na oferta pelo pecado, o sangue era aspergido sete vezes perante o Senhor, diante do véu do santuário; e no dia da expiação o sangue era aspergido sobre a face do propiciatório, para a banda do Oriente; e perante o propiciatório sete vezes (Lv 1:5, 16:14). A morte se tornou o meio de Deus cumprir Seus propósitos de graça. O crente é redimido, purificado e santificado pelo precioso sangue de Cristo, e está sempre diante de Deus “aperfeiçoado” de acordo com a preciosidade desse sangue (Hb 9:14, 10:10, 14; 1 Pe 1:19).
- Confirmação. O concerto foi selado e o povo foi ligado a ele por meio de sangue. Moisés “aspergiu tanto o mesmo livro como todo o povo” (Hb 9:19).