Tributo
[geral]
Várias palavras hebraicas são assim representadas, mas o significado em geral é aquela quantia que uma nação ou povo pagava a outra, em dinheiro ou em bens (2 Rs 3:4), para ser deixada em posse pacífica. Alguns dos cananeus não foram expulsos da terra, mas pagaram tributo aos israelitas, e Salomão colocou outros sob tributo (Js 17:13; 2 Cr 8:7-8). Posteriormente, por causa de seu pecado, Israel teve que pagar tributo à Assíria, Egito etc., e no Novo Testamento os judeus pagaram tributo aos romanos na forma de impostos (Lc 20:22). Estes eram aumentados, o que levou a abusos: (compare Lc 3:12-13).
A palavra “didracma” é usada quando os judeus perguntaram a Pedro se seu Mestre pagava “o imposto” (ARA). Aqui, a palavra é διδραχμον – didrachmon (duplo dracma) e significa a soma que cada judeu pagava ao templo. Era cerca de 15 dracmas. O peixe que Pedro pescou tinha na boca um estáter do valor de cerca de 2 didracmas, que pagou pelo Senhor e por Pedro (Mt 17:24-27). O Senhor Se refere àquilo que os reis da terra fizeram no tributo comum, a fim de mostrar que Ele mesmo e Pedro, como filhos do Rei do templo, poderiam ter reivindicado a isenção, embora não o fizessem (compare Mt 21:13). A instituição desse pagamento anual aparentemente começou nos dias de Esdras e Neemias. É apresentado com as palavras: “Também sobre nós pusemos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte de um siclo, para o ministério da Casa do nosso Deus” (Ne 10:32). Era, portanto, um acordo voluntário.