Sodoma
[cidade]
Esta cidade é mencionada pela primeira vez como uma fronteira dos cananeus (Gn 10:19). Ló armou sua tenda em direção a Sodoma, mas está registrado que os homens de Sodoma eram extremamente ímpios diante do Senhor. Posteriormente, ele habitou ali e foi levado cativo quando Sodoma foi tomada pelos cinco reis do Oriente. É relatado que mais ou menos na época em que Deus cumpriu Sua promessa de um filho a Abraão, o clamor de Sodoma e seu grave pecado chegaram até Ele, e Ele comunicou a Abraão Sua intenção de destruir a cidade; mas, pela súplica de Abraão, Ele disse que não a destruiria se dez pessoas justas fossem encontradas nela; dez, entretanto, não foram encontradas. Ló, sua esposa e duas filhas foram resgatados por dois anjos, e Deus fez chover fogo e enxofre sobre o lugar, e ele foi totalmente destruído. Embora fosse sem dúvida nas proximidades do Mar Salgado, seu local não pode ser identificado (Gn 14:2-22, 18:16-32, 19:1-28).
Sodoma é considerada na Escritura um símbolo de impiedade. Isaías chama os chefes de Judá de “príncipes de Sodoma” (Is 1:10; compare Ez 16:46-56; Ap 11:8). O Senhor, para mostrar a extrema impiedade de rejeitá-Lo, depois de ouvir Suas palavras graciosas e ver Suas obras poderosas, declarou que seria mais tolerável no dia de juízo para Sodoma do que para as cidades que O rejeitaram (Lc 10:12). A destruição de Sodoma e Gomorra, tanto em sua rapidez quanto em sua totalidade, é apresentada como uma advertência aos pecadores sobre os juízos vindouros (Lc 17:29; Jd 7).