Sinais

[geral]

  1. As luzes no firmamento do céu são consideradas para “sinais” bem como para “estações” (Gn 1:14 – ARA). Uma falsa aplicação foi feita desta passagem usando as posições variadas do Sol, Lua e planetas como um meio de predizer eventos. Pode ser perguntado: “Para que, então, sinais?”. Isso talvez seja respondido no Salmo 19:1-6. A estupenda distância e a maravilhosa regularidade dos movimentos dos corpos celestes são um sinal da glória d’Aquele que os criou, como afirma Deus em Romanos 1:20: “Porque as Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu eterno poder como a Sua Divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas”.
  2. Sinais foram feitos por Moisés, primeiro para convencer os filhos de Israel de que Deus o havia enviado; e então para atestar e impor aos egípcios as exigências de Deus ao Faraó para que deixasse os israelitas irem para que pudessem servi-Lo (Sl 78:43). Assim, em outros casos, foram dados sinais para mostrar o dedo de Deus.
  3. Quando Cristo estava na Terra, Ele operou milagres, maravilhas e sinais, mas os fariseus e saduceus exigiram d’Ele “um sinal do céu” (Mt 16:1), e é acrescentado que eles fizeram isso “para O tentarem”. Ele mesmo era o Sinal de Deus, de acordo com Isaías 7:14, assim como o maná era o sinal de Deus para Israel no deserto. Como não tinham olhos para ver os sinais de Deus, eles não teriam outro sinal senão o de Jonas (Mt 12:39-40), ou seja, de um homem que foi lançado no esmagador julgamento de Deus e encontrou libertação vinda d’Ele. A morte e ressurreição de Cristo é o meio de libertação de Deus. Em Mateus 16:4, o Senhor não menciona a figura sendo cumprida em Si mesmo para eles, mas temos as palavras terríveis: “E, deixando-os, retirou-Se”: eles foram deixados no juízo de Jonas. Veja: Milagres.