Siloé
[geral]
Um tanque no sul de Jerusalém, perto da encosta oeste do vale do Cedrom. É mencionado no Velho Testamento como sendo “junto ao jardim do rei” quando os muros de Jerusalém estavam sendo reconstruídos por Neemias (Ne 3:15). Em Isaías 8:6, é usado simbolicamente: o povo recusou suas águas que corriam suavemente, preferindo a Síria e o rei de Israel: as fortes águas da Assíria deveriam varrê-los. No Novo Testamento, o cego de nascença, depois de ser ungido com lodo, foi enviado para se lavar em Siloé, que significa “enviado”. Sendo Cristo o Enviado, somos figurativamente ensinados que a luz vem quando em humilhação Cristo é conhecido como o Enviado de Deus (Jo 9:7, 11).
O tanque ainda existe com o nome de Birket Silwan. É abastecido com água de uma fonte no alto da colina, chamada Fonte da Virgem. Vários viajantes passaram pela passagem que conecta os dois, em algumas partes caminhando eretos, outras vezes curvados, outras ajoelhados e outras engatinhando. Uma pequena inscrição foi encontrada no tanque, mas que apenas dizia que a passagem começava nas duas extremidades simultaneamente e se encontrava no meio. As letras são antigas, o que leva à suposição de que a passagem foi feita nos dias de Ezequias, que fez alterações nos cursos d’água (2 Cr 32:3-4). O fluxo da água é intermitente, como se regulado por um sifão subterrâneo. No inverno, a água sobe três ou quatro vezes ao dia, mas no verão apenas uma vez em vários dias. A água supérflua flui em um canal cortado na rocha para os jardins abaixo. A piscina tem cerca de 16 metros de comprimento, 5 metros de largura e 6 metros de profundidade.