Rúben

[pessoa]

O primogênito de Jacó e de Leia, e chefe de uma das doze tribos. O território que eles possuíam também leva seu nome. Ele salvou a vida de José quando seus irmãos pensaram em matá-lo, e quando foram comprar trigo no Egito, ele se ofereceu para ser o responsável pela segurança de Benjamin. Jacó, ao abençoar seus filhos, disse: “Rúben, tu és meu primogênito, minha força e o princípio de meu vigor, o mais excelente em alteza e o mais excelente em poder. Inconstante como a água, não serás o mais excelente, porquanto subiste ao leito de teu pai. Então, o contaminaste; subiste à minha cama” (Gn 49:3-4). Isso fala do fracasso do primogênito e implica na perda de seu direito de primogenitura. (José, figura de Cristo separado de Seus irmãos, tinha o direito de primogenitura.) Moisés, quando abençoou as tribos (mostrando mais sua relação com Deus de acordo com Seu governo) disse: “Viva Rúben e não morra; e que os seus homens sejam numerosos” (Dt 33:6). Rúben entrou no Egito com seus quatro filhos, Enoque, e Palu, e Hezrom, e Carmi (Gn 46:9).

No Êxodo, a tribo contava com 46.500 homens prontos para a guerra; e no final das jornadas eles haviam diminuído para 43.730. A seu pedido, Rúben teve sua posse no leste do Jordão, porque era “um lugar para gado”. Estendeu-se para o norte a partir do rio Arnom por cerca de 40km, onde se juntou à posse de Gade.

Os rubenitas não parecem ter tomado parte proeminente nas lutas sob os juízes; deles eram “grandes as resoluções do coração”, mas permaneceram com seus rebanhos (Jz 5:15-16). Eles fizeram incursões nas tribos beduínas: estando na fronteira do deserto, sem dúvida, isso era inevitável se quisessem viver em paz e segurança (1 Cr 5:9-10, 18; etc.). Os rubenitas, com os outros a leste do Jordão, foram atrás dos deuses dos gentios, e o Senhor os diminuiu por Hazael, rei da Síria (2 Rs 10:32-33). Posteriormente, por Pul e Tiglate-Pileser, foram levados cativos para Hala, Habor, Hara e para o rio Gozã (1 Cr 5:26).

O leste do Jordão era um lugar de perigo. Permanecer ali era uma figura de um Cristão que fica aquém do lugar de proximidade que Deus lhe deu – não entendendo sua morte e ressurreição com Cristo, e seu verdadeiro lugar nos lugares celestiais.