Punição, Castigo
[geral]
A lei exige que a pena capital deve ser aplicada por injúria aos pais, blasfêmia, não guardar o sábado, bruxaria, adultério, roubo, idolatria, homicídio, etc. A pena de morte era por apedrejamento (Dt 13:10.); queima (Lv 20:14); espada (Êx 32:27); e penduramento (Dt 21:22-23). Parece que aqueles que pecaram em Baal-peor foram primeiro mortos e depois enforcados ou empalados (Nm 25:4-5); a palavra é yaqa, e para enforcamento é usada apenas aqui e em 2 Samuel 21:6, 9, 13, quando os sete descendentes de Saul foram “enforcados ao Senhor”, o que também pode significar ser empalado. Não há nenhum registro na Escritura de crucificação sendo praticada entre os judeus. A pena de morte às vezes era aplicada de maneiras não mencionadas na lei: serrar e cortar com grades e machados (2 Sm 12:31; Hb 11:37); precipitação (2 Cr 25:12; Lc 4:29).
Para ofensas menores, havia açoite, que era restrito a quarenta açoites (Dt 25:3). Um chicote com três correias era utilizado para os “quarenta açoites menos um” (2 Co 11:24 – TB). Também colocando no tronco (Jr 20:2-3 – ARA). Em outros casos, a punição era de acordo com a ofensa: “olho por olho, dente por dente” (Êx 21:24-25). Prisão por períodos definidos não era costumeiro como punição, embora as pessoas fossem presas (Gn 39:20; 2 Rs 25:27; Jr 37:4, 18). A punição era necessária no governo da nação de Israel, como em qualquer nação agora. As quatro punições diretas de Deus foram “a espada, a fome, os animais nocivos e a peste” (Ez 14:21).
O Senhor, referindo-se à lei de um indivíduo que exige olho por olho, ordenou o perdão de erros pessoais; mas isso de forma alguma interfere no governo civil. Os Cristãos são exortados a obedecer aos poderes ordenados, pagar tributo, etc.