Prisão
[geral]
No Egito, na Babilônia, entre os romanos e, sem dúvida, na maioria das outras nações, eram usadas como lugares para deter prisioneiros. José foi lançado na prisão, e seus pés foram feridos com grilhões (Sl 105:18), embora não pareça que houve qualquer julgamento quanto ao crime de que foi acusado. Deus interferiu em seu favor e tornou o carcereiro-mor favorável a ele, e ele entregou todos os prisioneiros aos cuidados de José. Esta era a prisão real, mas a condição do lugar não é conhecida: ele a chamou de “masmorra” (Gn 40:15 – ARA).
Jeremias foi confinado no “pátio da guarda”, um lugar ao qual os judeus podiam ir e onde podiam conversar com ele (Jr 32:2-12). Joaquim estava na prisão na Babilônia (Jr 52:31). A prisão em Jerusalém, sob os romanos, é descrita de forma mais completa. Pedro foi amarrado por duas correntes e dormia entre dois soldados. Estava sob regime militar e os soldados eram responsáveis pela segurança dos prisioneiros. O anjo conduziu Pedro pela primeira e segunda guarda até a porta de ferro externa que dava para a cidade (At 12). Isso mostra o que se entende por “cárcere interior” mencionado em Atos 16:24. Em Filipos, havia um carcereiro que era responsável pela segurança dos prisioneiros. Ele, supondo que alguns haviam escapado, estava prestes a se matar, quando Paulo o impediu (At 16:23-27).
Diz-se que os anjos caídos são mantidos em “prisões eternas” (Jd 6); e há espíritos mantidos em prisão (1 Pe 3:19). O abismo em que Satanás será preso pelos mil anos também é chamado de prisão, que pode referir-se ao mesmo lugar (Ap 20:7).