Peixe, Pescadores, Pesca

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No quinto dia da criação, Deus disse: “Povoem-se as águas de enxames de seres viventes... Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos”, ou “grandes monstros marinhos” (TB). Ao homem foi dado domínio sobre os peixes do mar (Gn 1:20-21, 26, 28). O peixe é considerado um dom especial de Deus para o homem. Qualquer um pode pegá-lo no mar e se apropriar dele para seu uso. Peixes são produzidos abundantemente sem nenhum cuidado do homem.

O peixe era comido livremente no Egito (Nm 11:5); mas, segundo a lei, os peixes sem barbatanas e sem escamas eram declarados imundos (Lv 11:9-12). Os peixes no mar da Galileia eram muito abundantes e havia muita pesca. No Velho Testamento, lemos sobre a “Porta do Peixe” em Jerusalém, que sem dúvida levava a um mercado de peixes (Ne 3:3, 12:39).

No rio que em um dia futuro fluirá de debaixo do umbral da casa e correrá e curará o Mar Morto, e “haverá lugar para estender as redes; o seu peixe, segundo a sua espécie, será como o peixe do mar Grande, em multidão excessiva” (Ez 47:9-10).

O Senhor disse a Pedro e André: “Vinde após Mim, e Eu vos farei pescadores de homens”. De acordo com isso, o reino dos céus é comparado a uma rede lançada ao mar, que apanha toda a espécie de peixes: os bons eram lançados pelos pescadores em cestos, mas os maus eram lançados fora. Assim será na consumação do século: os ímpios serão separados dos justos pelos anjos (Mt 4:19; Mt 13:47-50).