Monte das Oliveiras

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A cordilheira a leste de Jerusalém, separada da cidade pelo vale do Cedrom. Sem dúvida, seu nome deriva das oliveiras que cresciam nele. Este nome ocorre raramente no Velho Testamento e, aparentemente, o monte não é mencionado com nenhum outro nome. Davi, quando saiu às pressas de Jerusalém na rebelião de Absalão, subiu ao Monte das Oliveiras (2 Sm 15:30). Em um dia futuro, sua configuração será mudada, pois o profeta diz que os pés do Senhor estarão sobre ele e o monte será dividido (Zc 14:4).

Ele ganha destaque no Novo Testamento por causa da associação do Senhor com ele: Ele “costumava” ir para lá e “à noite, saindo, ficava no monte chamado das Oliveiras” (Lc 21:37, 22:39; Jo 8:1). O Senhor assentou-Se neste monte, em frente ao templo, quando falou aos Seus discípulos sobre as tribulações futuras e o juízo vindouro (Mc 13:3). Aparentemente, o Senhor subiu ao céu de uma parte baixa do monte perto de Betânia (Lc 24:50; At 1:12); e, como notado acima, Ele colocará Seus pés nesse monte no Seu retorno.

Na encosta norte do monte há um jardim murado mantido pelos monges franciscanos, com algumas velhas oliveiras, que se diz ser o jardim do Getsêmani, mas outro local é agora mostrado pela igreja grega. Existem duas estradas principais sobre o monte. Uma quase a leste do portão de Santo Estêvão, que passa pelo antigo jardim do Getsêmani. Sem dúvida, esta foi a estrada mais frequentada pelo Senhor ao Se retirar para passar a noite. A outra estrada, do mesmo portão, mas mais ao sul, levava a Betânia e de lá a Jericó. Foi sem dúvida por este caminho que o Senhor veio montado em um jumentinho.

Grande parte do monte é cultivada com trigo e cevada, com vinhas aqui e ali; também algumas figueiras, mas as árvores mais abundantes ali são as oliveiras. Seu nome moderno é Jebel et Tor, “Monte do Cume”, significando “monte importante” ou Jebel ez Zeitun, “Monte das Oliveiras”. Está a 820 metros acima do mar e cerca de 80 metros acima de Moriá. De seu cume, obtém-se a melhor vista de Jerusalém.