Mardoqueu

[pessoa]

  1. Alguém que voltou do exílio (Ed 2:2; Ne 7:7).
  2. Benjamita, primo-irmão de Ester, rainha de Assuero, que, sendo órfã, fora criada por ele. Tudo o que se sabe de sua história está contido no livro de Ester. Embora cativo, ele tinha liberdade para sentar-se no portão do palácio, e quando Hamã foi promovido, a fé de Mardoqueu brilhava por ele se recusar a se curvar a Hamã um agagita, mesmo por ordem do rei. Sua razão não é dada, mas sem dúvida porque Hamã era um amalequita, sobre quem repousava a maldição de Deus. Saul foi instruído a destruí-los totalmente, até os jumentos (Êx 17:14, 16; Dt 25:19; 1 Sm 15:3). Mardoqueu, com esta ação, colocou sua vida em perigo por causa da posição de Hamã; mas, embora advertido, ele foi inflexível em sua recusa.

Isso levou à conspiração de Hamã em seu orgulho, a destruição, não apenas de Mardoqueu, mas dos judeus em geral. Deus, entretanto, estava cuidando de Seu povo e, quando chegou o momento certo, Ele operou a libertação. Ele fez com que o rei não dormisse e que os registros fossem lidos para ele, o que trouxe à lembrança o serviço não correspondido de Mardoqueu. O orgulhoso agagita teve que conduzi-lo, montado no cavalo do rei, pelas ruas da cidade, e proclamá-lo como alguém a quem o rei tinha prazer em honrar. Seguiu-se rapidamente a queda de Hamã e a elevação de Mardoqueu ao poder. Assim, Deus honrou a fé de um de Seu povo, embora eles estivessem em cativeiro. A conspiração contra os judeus foi anulada e eles se tornaram os vencedores, como será no futuro, quando chegar o tempo determinado por Deus. Mardoqueu foi promovido à alta honra e ficou ao lado do rei; ele buscou a riqueza de seu povo, “e falava pela paz de toda sua nação” (Et 10:3 – AIBB).