Lua

[geral]

Na criação, o “luminar menor” governaria a noite. Seu brilho é visto muito mais no Oriente do que no Ocidente, e sua luz é mais apreciada no Oriente, especialmente quando o calor do dia exige que se viaje à noite. Entre os israelitas, a Lua nova era uma festa: era esperada nas colinas e, assim que vista, era introduzida ao som de trombeta (Nm 10:10; 1 Cr 23:31; Sl 81:3; Ez 45:17; Cl 2:16; compare 1 Sm 20:5, 18, 24).

Os israelitas foram advertidos contra a adoração da Lua, bem como do Sol e das estrelas (Dt 4:19, 17:3; compare Jó 31:26-28). No tempo de Oseias e de Manassés, é dito de Israel que eles adoravam “todo o exército do céu” (2 Rs 17:16, 21:3, 5). Jeremias também afirma que em Judá e em Jerusalém bolos eram feitos para a rainha do céu, que comumente se supõe se referir à Lua, adorada como Astarote. Então, quando o resto do povo tinha ido para o Egito, eles declararam que, apesar da advertência do profeta, eles iriam queimar incenso à rainha do céu, e oferecem libações a ela (Jr 7:18, 44:17-19, 25).

Haverá sinais na Lua, bem como no Sol, quando o tempo do terrível juízo de Deus chegar (Jl 2:10, 31; Lc 21:25; Ap 6:12). Como símbolo, a Lua é usada em profecia para significar autoridade derivada, sendo o Sol a fonte suprema do governo celestial.