Línguas, Dom de
[geral]
Esse dom estava na igreja primitiva e era um sinal “para os infiéis”, em cumprimento a Isaías 28:11-12; compare 1 Coríntios 14:21-22. O dom foi manifestado de maneira especial no dia de Pentecostes, quando pessoas de muitos países ouviram as coisas maravilhosas de Deus, cada qual em sua própria língua. Na assembleia, esses dons não deviam ser exercidos a menos que houvesse um intérprete presente, para que os santos pudessem ser edificados. Paulo agradeceu a Deus por falar em línguas mais do que todos em Corinto; mas na assembleia ele preferia falar cinco palavras pelo seu entendimento, para que pudesse ensinar a outros, do que dez mil palavras em uma língua (1 Co 12:10, 28, 30, 13:1, 8, 14:2-39).
A expressão “língua estranha” é infeliz, porque leva alguns a pensar que o dom de línguas consiste numa espécie de jargão ininteligível. A palavra “estranha ou desconhecia” foi adicionada em algumas versões, onde deveria ser lida simplesmente “língua”. No Pentecostes foi mostrado que o dom de “línguas” era uma pessoa que falava uma língua que nunca havia aprendido, mas que era imediatamente entendida por aqueles que a conheciam.