Juramento

[geral]

Uma afirmação solene com um apelo a Deus de que o que é dito é verdade. O apóstolo disse que entre os homens um juramento para confirmação é o “fim de toda contenda” ou disputa; e Deus, querendo mostrar “mais abundantemente a imutabilidade do Seu conselho, aos herdeiros da promessa, Se interpôs com juramento para que por duas coisas imutáveis (Sua Palavra e Seu juramento), nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação” (Hb 6:16-18). O Senhor jurou que o Senhor Jesus seria um Sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque (Sl 110:4).

Levítico 5:1 foi interpretado como significando que quando a voz da conjuração foi ouvida, as pessoas foram compelidas a confessar o que sabiam sobre qualquer acusação. Assim, o Senhor Jesus, quando conjurado pelo sumo sacerdote, respondeu-lhe. O Senhor estava sob acusação e foi intimado a dizer se isso era verdade. Ele reconheceu que era “o Cristo, o Filho de Deus” (Mt 26:63-64).

O Senhor expôs a tolice da tradição de que alguns juramentos não eram válidos (Mt 23:16-22).

No relacionamento comum da vida não deve haver juramentos, o simples “sim” e “não” deve ser suficiente, “não jureis” (Mt 5:34-37; Tg 5:12): o contexto destes passagens mostram que eles não se referem a juramentos judiciais (compare também Hb 6:13, 16, 7:21; Ap 10:6).