Jeroboão I

[pessoa]

Filho de Nebate, da tribo de Efraim, e rei de Israel. Ele reinou 22 anos: 975-954 a.C. e tinha sido um oficial sob o comando de Salomão, mas o profeta Aías, ao encontrá-lo, rasgou sua veste nova que tinha sobrer si em doze pedaços e deu-lhe dez deles, dizendo-lhe que ele deveria ser rei sobre dez das tribos. Salomão então procurou matar Jeroboão, mas ele fugiu para o Egito e lá permaneceu até a morte de Salomão. Com a divisão do reino, Jeroboão foi feito rei das dez tribos. Temendo que seus súditos, indo a Jerusalém para adorar, voltassem a Roboão, fez dois bezerros de ouro, colocando um em Betel ao sul e o outro em Dã ao norte; e declarou que esses eram os deuses que tiraram Israel do Egito. Sacerdotes do povo eram ordenados por ele, sacrifícios eram oferecidos e dias de festa planejados. Assim, a nação, por meio de seu rei, afundou de uma vez em notória idolatria: um aviso para aqueles na Cristandade que planejam em seu próprio coração suas formas de adoração, e assim por diante.

Um homem de Deus veio de Judá para clamar contra o altar de Betel, e a mão do rei, ao ser estendida para prendê-lo, secou-se. Com o profeta suplicando ao Senhor, sua mão foi restaurada, mas ele não se arrependeu de sua idolatria. Disseram-lhe que se ele seguisse ao Senhor como Davi havia feito, sua casa seria estabelecida; mas sua dinastia se estendeu apenas a seu filho Nadabe. Jeroboão foi acusado de fazer o mal acima de tudo o que tinha sido feito antes dele, e suas ações se tornaram um provérbio. O pecado de Israel “como Jeroboão, filho de Nebate” foi uma marca de iniquidade consumada (1 Rs 11:26-40, 12-14).