Zebulom [pessoa]

[pessoa]

O décimo filho de Jacó e o filho mais novo de Leia: pai da tribo que leva o seu nome. Ele entrou no Egito com seus três filhos, mas de si mesmo, pessoalmente, nada é registrado. No Êxodo, os contados da tribo eram 57.400, e na entrada da terra eram 60.500. Jacó, quando predisse o que aconteceria a seus filhos nos últimos dias, disse: “Zebulom habitará no porto dos mares e será como porto dos navios; e o seu termo será em Sidom” (Gn 49:13): Zebulom é, portanto, representante de Israel tendo relacionamento com os gentios visando lucro. Moisés abençoou as tribos assim: “Zebulom, alegra-te nas tuas saídas”; e então, classificando-o com Issacar, disse: “Eles chamarão os povos ao monte; ali, oferecerão ofertas de justiça, porque chuparão a abundância dos mares e os tesouros escondidos na areia” (Dt 33:18-19).

Esta tribo, como outras, não expulsou todos os antigos habitantes de sua posse, mas os tornou tributários (Jz 1:30). No conflito de Baraque com Sísera, eles lutaram bravamente e Zebulom “expôs a sua vida à morte”. Elom, o juiz, pertencia a esta tribo (Jz 4:6, 5:18, 12:11-12). Daqueles que se uniram em torno de Davi com a morte de Saul, havia 50.000 dessa tribo, especialistas em guerra, que podiam manter a posição, não de coração dobre (1 Cr 12:33 – TB). E quando Ezequias convidou todas as tribos a virem a Jerusalém para celebrar a Páscoa, “alguns” de Zebulom se humilharam e atenderam ao chamado (2 Cr 30:11).

Sua sorte caiu para o norte, seu centro sendo cerca de 32°45’N; e embora não se estendesse nem ao Mediterrâneo nem ao mar da Galileia, eles podem ter avançado para os dois mares. Jacó falou de como eles alcançaram Sidom, e o evangelista disse: “Cafarnaum, cidade marítima (no mar da Galileia), nos confins de Zebulom e Naftali” (Mt 4:13, 15).