Vinho

[geral]

Existem várias palavras hebraicas traduzidas como “vinho” e, embora várias expressões sejam associadas a ele como “novo”, “forte”, “bom”, “misturado”, todas são vinho; e o vinho era embriagante, como visto já nos dias de Noé (Gn 9:21). O abuso dele é intemperança ou alcoolismo, e contra tal abuso há muitos protestos e advertências na Escritura. O vinho é mencionado com o cereal e o azeite, entre as boas dádivas com que Deus abençoaria Seu povo terrenal (Dt 7:13; Sl 104:15). Era diariamente oferecido no templo como uma oferta de bebida – uma libação (Nm 28:7).

O vinho foi criado pelo Senhor em Seu primeiro milagre registrado (Jo 2:3-10). Ele foi blasfemadamente considerado um bebedor de vinho; e Ele disse na última Páscoa: “Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até àquele Dia em que o beber novo, no Reino de Deus” (Mc 14:25). Ele também instituiu a Ceia do Senhor com o cálice de vinho. Paulo recomendou a Timóteo que tomasse um pouco de vinho para suas frequentes doenças; e um bispo não deve ser dado a muito vinho. Há, portanto, evidência adequada de que o vinho é considerado uma dádiva benéfica de Deus, da qual o homem pode fazer um uso moderado. Se, entretanto, um homem não tem poder sobre seu apetite, sem dúvida é melhor se abster de vinho. Os bêbados não herdarão o reino de Deus (1 Co 6:10).