Abana
[rio]
Um dos rios de Damasco,
que o orgulhoso Naamã declarou ser melhor do que todas as águas de Israel (2 Rs
5:12); o outro rio é Farpar. Esses são provavelmente os rios agora chamados de Barada
e Awaj; Supõe-se que Barada seja Abana. Este é o Chrysorrhoas[3]
dos antigos. Robinson diz: “ele se eleva na planície alta ao sul de Zabadani, no
Antilíbano[4],
e desce em direção sudeste a montanha até desaguar em Mezze de sua fissura na planície.
Aqui ele vira para o leste e, fluindo ao longo da elevação norte da cidade, atravessa
a planície até os dois lagos do norte. É um riacho de montanha profundo, amplo e
impetuoso; e embora não menos do que nove ou dez braços sejam retirados dele, alguns
deles bastante grandes, para o abastecimento da cidade e da planície, ainda assim
ele flui como um grande riacho e entra no lago do meio por dois canais”. Considera-se
que este rio forneça água a 14 aldeias e 150.000 habitantes. Na versão árabe, Abana
é traduzido como Barda, o que confirma a suposição de que Barada é o Abana da Escritura.
[3] N. do T.: Χρυσορρόας – Chrysorróas em grego é o nome de vários rios na Coelesiria, uma
região da Síria na antiguidade clássica.
[4] N. do T.: O Antilíbano é uma cordilheira situada principalmente no Líbano, mas também na Síria e Israel. Ela se estende a leste e paralelamente ao maciço do monte Líbano. A cordilheira tem uma extensão de cerca de 150 km; os picos culminantes são o monte Hermom (Jabalu sh-Shaykh ou جبل الشيخ em árabe) na fronteira entre Israel, Síria e Líbano, com 2.814 metros, e também Ta’a Musa, com 2.669 metros.