Apêndice 34. Mansidão, Quietude.
As palavras πρᾳος – praos (g4235) (πραΰς – praus (g4239) e πρᾳότης – praotés (g4236) (πραΰτης – prautés (g4240), sempre traduzidas como “manso” e “mansidão”, são características daqueles que herdam a Terra (Mt 5:5); e também parte do fruto do Espírito no Cristão (Gl 5:23) – ela é vista em sua perfeição no bendito Senhor no lugar que Ele tomou como Homem (Mt 11:29; 2 Co 10:1). É o espírito e atitude dos piedosos em relação aos homens (Tt 3:2), assim como a humildade os marca em relação a Deus. É em mansidão que a palavra enxertada é recebida (Tg 1:21) – um contraste com o orgulho e a ira do homem (Tg 1:20).
A “mansidão de sabedoria” será uma marca do comportamento do sábio (Tg 3:13). Está associada à humildade e longanimidade em Ef 4:2; Cl 3:12. Veja-a em variados exercícios em Gl 6:1; 2 Tm 2:25; 1 Co 4:21; 1 Pe 3:15. Em 1 Pe 3:4-5 é parte do ornamento incorruptível da esposa, que é de grande valor diante de Deus, em sua sujeição ao marido.
ἡσύχιος – hésuchios (g2272), “quieto”, ocorre com praus em 1 Pe 3:4 (ao qual pode se referir o final de 1 Pe 3:6) e é traduzida como “sossegada” em 1 Tm 2:2. Daí vem ἡσυχία – hésuchia (g2271), expressando a ideia geral de “quietude”, como aquilo que é imposto à mulher em 1 Tm 2:11-12 do mesmo capítulo (em vez de “silêncio” como nas traduções em português). Veja também 2 Ts 3:12, onde está em contraste com a intromissão nos assuntos de outras pessoas.
ἤρεμος – éremos (g2263) (talvez provenha de ἥμερος – hēmeros “gentil”) só é encontrada em 1 Tm 2:2, “quieta” ou “tranquila” (AIBB).